Após 30 anos militando em diversas indústrias, me vi chamado para outras plagas, trabalhando numa instituição de ensino.
Após 30 anos de muita aprendizagem de “como atender o cliente” e de muita frustração ao necessitar recrutar mão de obra especializada (ou qualificada), encontrei-me do lado da mesa ao qual poderia aliar as dificuldades vividas, a realidade de hoje e assim contribuir, uma vez conhecendo as dificuldades da empresa e sabendo das dificuldades da escola para a formação dessa mão de obra tão escassa e necessária.
Ledo engano. Minha felicidade durou pouco. (Dizem mesmo que felicidade de pobre dura pouco....)
Levei quase 15, dos 30 anos militando em diferentes departamentos ligados a qualidade para entender o que “realmente” uma norma de qualidade (uma ISO, por exemplo) significa, embora o Dr. E. Deming já falasse disso há mais de 60 anos, quando nem havia ISO!!!
Sabem qual o significado?
- Profundo respeito ao cliente. Simples assim. O cliente em primeiro lugar.
Depois de várias tentativas frustradas de implementar qualidade, sem sucesso, em vários locais diferentes, aprendi que para que se tenha Profundo respeito ao Cliente é necessário atender as necessidades DESTE CLIENTE e jamais as necessidades do auditor. Simples assim!!!!
Entretanto, não é o que ocorre nas empresas, ou pelo menos em muitas delas. Como é sabido, a escola está sempre (e isso não é pejorativo), vindo a reboque da indústria, que por sua própria natureza é de vanguarda.
Assim, ao desembarcar na escola, deparo-me com a implementação de um Sistema Gestor da Qualidade, o famigerado SGQ.
Muito bem, sabendo o que se passou na(s) indústria(s), das necessidades destas e das potencialidades de “cortar caminhos”, aprender com os erros, pensei ingenuamente:
- Agora vai!!!!!
Porém, esqueci de algo primordial. Sistemas, e sua implementação, envolvem pessoas e pessoas tem egos e egos, via de regra, são EGOístas, EGOcêntricos, tendentes a criar obras mirabolantes, complexas, engessadas, cheios de procedimentos, instruções, que atendem aos EGOs dos criadores e dos auditores, mas (infelizmente) desprezam os pobres dos clientes (no caso, alunos e empresas).
Para piorar, ouvindo a TV num desses dias, me sobressalto com uma notícia, dessas pequenas, sem muita ênfase, que ilustra bem o paternalismo assistencialista em que vivemos e que não tem levado a nada positivo, ou a tudo o que poderia levar.
Reforma na Lei do Estágio.
Para facilitar a obtenção do estágio, tão necessário a prática profissional?
Claro que não.
Para distribuir benesses aos apaniguados e (isto sim), dificultar a obtenção do mesmo pelos reles mortais.
Sempre com “boas intenções”, no intuito de “preservar” o estagiário, agora ele, que deveria “pagar” para ter a chance de fazer um estágio e aprender o que não lhe foi ensinado pela escola, tem direito a férias remuneradas, proporcionais, etc., etc.
Ora, que ingenuidade! Um antigo professor meu de marketing, em tom de brincadeira, chamava os estagiários de “vermes rastejantes”.
Explicando: pela total impossibilidade que existe hoje no sistema de ensino, de “reter” alunos, em qualquer serie, de qualquer escola, seja ela pública ou particular, está largamente demonstrado, por todos os índices e provas nacionais e internacionais, que nossas escolas formam semi-analfabetos, certificados, mas longe do que se poderia chamar de BASICAMENTE QUALIFICADOS.
Assim sendo, estagiários só importunam os funcionários, que na indústria (diferentemente das escolas e repartições públicas) têm metas e prazos a cumprir, bem como atrapalham o bom andamento dos processos, seja ele qual for, em que este pseudo-profissional for inserido.
Na verdade, o estagiário só atrapalha e é um completo estorvo para a empresa, que não só, tem zero de incentivo para acolhê-lo, como ainda tem despesas (não investimento, porque pouquíssimos poderão ser aproveitados), com transporte, alimentação, seguro, EPI’s, etc., etc., que dificilmente serão recuperadas.
As poucas (grandes) empresas, que apesar de todos estes inconvenientes ainda ofertam uma “bolsa auxílio”, são realmente dirigidas por almas abnegadas e altruístas e DEVERIAM ser incentivadas, mas ao contrário, acabam sendo mais penalizadas com a “nova” lei.
O resultado?
Pobres dos nossos desafortunados alunos que precisarem de estágios.........
VIVA A BURROCRACIA E A CEGUEIRA ESTATAL!!!!
Após 30 anos de muita aprendizagem de “como atender o cliente” e de muita frustração ao necessitar recrutar mão de obra especializada (ou qualificada), encontrei-me do lado da mesa ao qual poderia aliar as dificuldades vividas, a realidade de hoje e assim contribuir, uma vez conhecendo as dificuldades da empresa e sabendo das dificuldades da escola para a formação dessa mão de obra tão escassa e necessária.
Ledo engano. Minha felicidade durou pouco. (Dizem mesmo que felicidade de pobre dura pouco....)
Levei quase 15, dos 30 anos militando em diferentes departamentos ligados a qualidade para entender o que “realmente” uma norma de qualidade (uma ISO, por exemplo) significa, embora o Dr. E. Deming já falasse disso há mais de 60 anos, quando nem havia ISO!!!
Sabem qual o significado?
- Profundo respeito ao cliente. Simples assim. O cliente em primeiro lugar.
Depois de várias tentativas frustradas de implementar qualidade, sem sucesso, em vários locais diferentes, aprendi que para que se tenha Profundo respeito ao Cliente é necessário atender as necessidades DESTE CLIENTE e jamais as necessidades do auditor. Simples assim!!!!
Entretanto, não é o que ocorre nas empresas, ou pelo menos em muitas delas. Como é sabido, a escola está sempre (e isso não é pejorativo), vindo a reboque da indústria, que por sua própria natureza é de vanguarda.
Assim, ao desembarcar na escola, deparo-me com a implementação de um Sistema Gestor da Qualidade, o famigerado SGQ.
Muito bem, sabendo o que se passou na(s) indústria(s), das necessidades destas e das potencialidades de “cortar caminhos”, aprender com os erros, pensei ingenuamente:
- Agora vai!!!!!
Porém, esqueci de algo primordial. Sistemas, e sua implementação, envolvem pessoas e pessoas tem egos e egos, via de regra, são EGOístas, EGOcêntricos, tendentes a criar obras mirabolantes, complexas, engessadas, cheios de procedimentos, instruções, que atendem aos EGOs dos criadores e dos auditores, mas (infelizmente) desprezam os pobres dos clientes (no caso, alunos e empresas).
Para piorar, ouvindo a TV num desses dias, me sobressalto com uma notícia, dessas pequenas, sem muita ênfase, que ilustra bem o paternalismo assistencialista em que vivemos e que não tem levado a nada positivo, ou a tudo o que poderia levar.
Reforma na Lei do Estágio.
Para facilitar a obtenção do estágio, tão necessário a prática profissional?
Claro que não.
Para distribuir benesses aos apaniguados e (isto sim), dificultar a obtenção do mesmo pelos reles mortais.
Sempre com “boas intenções”, no intuito de “preservar” o estagiário, agora ele, que deveria “pagar” para ter a chance de fazer um estágio e aprender o que não lhe foi ensinado pela escola, tem direito a férias remuneradas, proporcionais, etc., etc.
Ora, que ingenuidade! Um antigo professor meu de marketing, em tom de brincadeira, chamava os estagiários de “vermes rastejantes”.
Explicando: pela total impossibilidade que existe hoje no sistema de ensino, de “reter” alunos, em qualquer serie, de qualquer escola, seja ela pública ou particular, está largamente demonstrado, por todos os índices e provas nacionais e internacionais, que nossas escolas formam semi-analfabetos, certificados, mas longe do que se poderia chamar de BASICAMENTE QUALIFICADOS.
Assim sendo, estagiários só importunam os funcionários, que na indústria (diferentemente das escolas e repartições públicas) têm metas e prazos a cumprir, bem como atrapalham o bom andamento dos processos, seja ele qual for, em que este pseudo-profissional for inserido.
Na verdade, o estagiário só atrapalha e é um completo estorvo para a empresa, que não só, tem zero de incentivo para acolhê-lo, como ainda tem despesas (não investimento, porque pouquíssimos poderão ser aproveitados), com transporte, alimentação, seguro, EPI’s, etc., etc., que dificilmente serão recuperadas.
As poucas (grandes) empresas, que apesar de todos estes inconvenientes ainda ofertam uma “bolsa auxílio”, são realmente dirigidas por almas abnegadas e altruístas e DEVERIAM ser incentivadas, mas ao contrário, acabam sendo mais penalizadas com a “nova” lei.
O resultado?
Pobres dos nossos desafortunados alunos que precisarem de estágios.........
VIVA A BURROCRACIA E A CEGUEIRA ESTATAL!!!!