terça-feira, 30 de junho de 2009

EDUCAÇÃO - TRIBUTO ao CQC

Dizem que o humor, advindo da inteligência, é a dádiva divina que fez do homem o ser mais sábio da natureza. É a habilidade que o distingue dos outros animais, mais que o movimento do dedão, mais que andar ereto, etc....
Por outro lado, ainda no assunto humor, tem “aquela piada” da criação do mundo, quando Deus foi distribuindo dificuldades, catástrofes, agruras, etc., aos países, mas quando perguntado pelos motivos por querubins, Ele responde:
- É que nestes países vou colocar povos destemidos, determinados, corajosos, persistentes, que vão domar as agruras, sobrepor-se as catástrofes, vencer as dificuldades.
Feito isto, sobrou um belo pedaço de terra. Deus então olhou para aquele pedaço e sentenciou:
- Neste torrão, colocarei as praias mais belas, as mais verdes matas, água em abundância, todos os tipos de metais, preciosos e não preciosos, pedras..... e continuou despejando só coisas boas, ao que um querubim mais ousado pergunta:
- Mas Divindade, desculpe; porque tudo de ruim espalhado pelo mundo todo e este pedaço com tanta coisa boa?
Ao que Deus responde:
- Meu filho, em compensação vais ver a mer.. de povinho que vou colocar lá!!!!

Pois é, em matéria de humor, somos “um prato cheio”!
Mas o que tem isto a ver com Educação? Com CQC?
T U D O!
Hoje temos:
Pastelões de baixíssima qualidade, tipo “Zorra Total”, “Uma escolinha muito louca”, (cópias baratas do humor do Chico Anísio), “A praça é nossa”, (nossa!!!!! Que saudades do velho Nóbrega!), “A grande família” e “Toma lá, dá cá”, (Cópias baratíssimas da Família Trapo), . Aliás, não sei onde essa gente arruma TANTA besteira junta!
Se, ao invés de programas de humor que mais trazem tédio do que outra coisa, os canais de TV dessem mais espaço para este tipo de programa, que faz do humor NATURAL que é este país e este povo, uma ARMA contra a corrupção, os desmandos, as maracutaias, abrindo os olhos do povo, utilizando a sua própria linguagem, quem sabe abreviaríamos em alguns séculos o nosso tormento.
Há que se louvar a imprensa (TVs inclusas) que hoje dão ampla cobertura aos descalabros que, sempre ocorreram, mas que passavam em branco para a população. Penso que a continuar assim, dentro de 3 ou 4 séculos, seremos um país descente, com um povo esclarecido, votando em gente que realmente pense (primeiro) no bem estar da população e do país, ao invés de pensar no seu próprio bem estar e de seus apaniguados.

Entretanto, minha tese é de que, se existisse um CQC (com a mesma qualidade) em cada canal de TV (mesmo nas TVs a cabo), abreviaríamos em séculos o nosso caminho.

Pense nisso.
Se entender que é bom, inicie uma campanha mandando emails para a Globo, Record, SBT, etc......., “cobrando nosso direito de ter programas de humor, pelo menos, no mesmo nível do CQC”.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

EDUCAÇÃO e CONCEITOS....

SOMOS TODOS IGUAIS. SOMOS TODOS IGUAIS! .... SOMOS TODOS IGUAIS?
Temos a “tendência” de achar que DEVEMOS ser TODOS IGUAIS!
Desde os primórdios da pré escola, principalmente nas escolas não particulares, os professores (forjados nas faculdades públicas, aprendendo – e repetindo - que TODOS DEVEM SER IGUAIS), é impingida a idéia de que o ESFORÇO, vale tanto (ou mais) quanto o REAL CONHECIMENTO, pois TODOS DEVEM SER IGUAIS, CONHECER IGUAL, GANHAR IGUAL. (Será que os nossos políticos gostariam disso?)
- Coitadinho,... ele é meio burrinho, mas é tão esforçado!
- Coitadinho,... ele é tão DISCRIMINADO!!!!!
- Coitadinho,... ele é “de cor”!!!! (Como se fosse um DEFEITO DE FABRICAÇÃO)
Como os governos (municipais, estaduais e federal), têm necessidade de quantidade (em detrimento a qualidade), premia-se os despreparados.

Só para fazer uma comparação, no sistema americano, os professores são treinados para identificar aqueles que estão fora da média.
Para a “grande massa”, um estudo eficaz, mas direcionado para o que cada um é CAPAZ. Se John é capaz de ser mecânico, será mecânico. Nunca será um Engenheiro.
A diferença é que ambos serão respeitados, viverão bem, com todas as comodidades disponíveis, etc.

Na verdade, TODAS as religiões pregam: SOMOS ÚNICOS. Cada ser humano é ÚNICO, com suas características, boas e ruins (não gosto de falar qualidade e defeitos, pois o que é qualidade para um, pode ser um defeito para outro. Qualidade para uma sociedade, pode ser vista como um defeito numa outra. Defeito num certo momento, pode ser qualidade em outro).
E é exatamente essa individualidade que DEVE ser respeitada.

Ora, se TODAS as religiões, TODOS os Deuses ensinam que TODOS somos diferentes e, que exatamente essa diferença nos faz únicos, humanos, seres superiores, cada um com suas peculiaridades e capacidades, por que raios nossos educadores (educadores?) aprendem e repassam, sem questionamentos (quem sabe por este motivo nossos “ermanos” nos chamam de macaquitos!!!) essa balela de “SOMOS TODOS IGUAIS”?

Somos todos Únicos, diferentes, e por esse motivo, temos TODOS, o DIREITO de sermos tratados com educação, mas cada um segundo o seu merecimento. Não se quer dizer com isso que, uma pessoa rica deva ser tratada com mais educação que uma pessoa pobre.
Ambos têm que ser tratados com a MESMA educação.
Também a ambos DEVEM ser dadas as MESMAS OPORTUNIDADES.
Entretanto, se tratamos todos com a mesma educação, damos a todos as mesmas oportunidades e, se um fica rico e o outro pobre, um torna-se sábio e outro ladrão, não é culpa do governo, da sociedade, do sistema, da educação, dos professores, etc. É simplesmente uma característica da individualidade de cada um.

Ah, mas dirão os defensores dos “direitos humanos”!
O ladrão não pôde freqüentar as melhores escolas, foi submetido a uma parcela da sociedade que propiciou a sua marginalização....
Ah! Neste caso, falhou o governo, a sociedade, NÓS, etc...
Não demos as mesmas condições para este indivíduo.
Entretanto, os outros não podem pagar por esse erro. O cidadão honesto, cumpridor de seus deveres, pagante de seus (absurdamente altos) impostos, não pode ficar presos em suas casas, enquanto o “coitado”, que foi submetido aos rigores da vida e tornou-se um ladrão, fica “ livre, leve e solto” desfrutando das “igualdades” oferecidas pela nossa benevolente sociedade.

Não temos a menor intenção de encerrar o assunto, nem tampouco sermos donos da verdade. Ao contrário, só pretendemos que você comece a pensar.....

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O QUE É BOM, DURA POUCO! (Artigo especial para Catalanos).

É um velho ditado que aprendi com minha adorada mãe.
Estou há 11 anos em Catalão. Vindo de SP, muito bem recebido, querido por muitos e odiado por poucos, (graças a Deus) filho de pai industrial e comerciante (restaurantes, boite, bar, açougue, entre outras empresas), também com alguma experiência no ramo do comércio (barzinho, casa de batidas – caipirinha etc..., mercadinho, açougue, entre outros), sempre estive “ligado” no comércio da cidade, pois sempre tive muita vontade de proporcionar algo bom (no ramo do entretenimento e/ou alimentação) para retribuir o tanto que fui bem recebido.
Entretanto, apesar da cidade ter crescido muito nesses 10 anos, hábitos antigos não são fáceis de deixar, bem como hábitos novos (happy hour por ex.) não “pegam” facilmente e isso torna muito difícil investir dinheiro sem previsão de retorno.
Adicione-se a isto, o fato da (falta de) qualidade no atendimento. Lembro (horrorizado), numa das primeiras noites que passei em Catalão, quando fui comer no antigo Beto´s. Pedi uma porção de batatas e um suco. O suco chegou primeiro (ainda bem), com o copo sujo de baton. Sexta feira, casa cheia (penso que por não ter outra opção!). Olho para o copo e peço para o garçon “trocar de copo”. Muito espantado ele me pergunta o porque?
Explico que o copo está sujo de baton, ao que ele replica:
- Num vai adiantá porque a cisterna quebrou há 3 dias! Tá tudo assim......
Paguei e sai sem comer nem beber. O garçon “não entendeu o motivo!”
Só para mencionar, há ENORME diferença, por exemplo, entre um super mercado pequeno (Bretas) e um mercadinho que cresceu (São João). Um, foi planejado, construído, pessoal treinado, etc., para ser um Super Mercado. Outro, igual barraco de pobre, foi colocando um “puxadinho” aqui, outro ali, mas sem planejamento, sem atendimento, sem....... (melhor omitir).
Voltando ao entretenimento e não retornando até os áureos tempos do Beto´s, mas só para ficar no mais recente, vimos o Távolas iniciar “bombando”, e depois de alguns meses, ficar às moscas. Bom atendimento, bom ambiente, preço justo, mas......
Mais recentemente, o Carpe Dien. Bons pratos, capricho, preço justo, mas.....
Semana passada fui ao Bistrô DonaAnna. Local aconchegante, bem cuidado, de ótimo gosto. Menu muito bem escolhido, pratos muito bem decorados, como o ambiente, bom atendimento, bom gosto e (o que é mais importante) atenção aos detalhes (trocar toalhas na troca de clientes) e bom atendimento, além do preço justo, música suave (e de bom gosto).
Espero que Catalão já esteja pronto para esse tipo de estabelecimento e que este sobreviva, pois realmente merece. Só depende de nós.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aproveite a vida, Certo, ou Errado? Um pouco de Psicologia de “fundo de quintal” pra descontrair!

Em primeiro lugar quero dizer que penso não haver "certo e errado", nem “defeito ou qualidade”. Ambos dependem muito de quem, quando, onde, como e por que.
-Quem rouba uma galinha para matar a fome do filho, é ladrão, vai lotar mais ainda as cadeias. Quem rouba milhões (ou põe dólares na cueca), é amigo do presidente, está solto.
-Em Catalão, por ex., é feio se prostituir no meio da rua (interior do Brasil - subdesenvolvido). Em Amsterdam, é normal e dá trabalho (digno, com carteira assinada) para muitas "profissionais".
-Há alguns anos, mãe solteira (no Brasil) era considerada prostituta. Hoje aqui mesmo, é considerada Heroína. Como esses eu poderia escrever um livro de exemplos.
Por outro lado, desde a mais longa antiguidade, tudo o que é PROIBIDO, tende a ser considerado melhor. Quando crianças (portanto ingênuas), sempre gostamos do "mal feito". Isso é irremediavelmente recorrente no ser humano normal, portanto, não pode ser errado.
Então, fazer algo de errado, por exemplo, seria uma garota bonita, sexy, elegante, de bom papo, namorar (ou ficar, ou transar, etc), com um homem casado ou teoricamente impedido por qualquer motivo?
Depende: Uma vez que o mundo tem mais mulheres do que homem, Catalão tem mais mulheres do que o resto do mundo, muitos dos (ditos) homens, jogam água pra fora da bacia, muitos outros, cuidam melhor dos "cavalos da roça" do que das namoradas, esposas, etc (nada contra, algumas até gostam!!!), outros ainda, pertencem a categoria de "casados" (portanto segundo as mulheres - impedidos), quanto mais velho o homem (e portanto mais experiente e charmoso), mais mulheres estão a sua disposição, quanto mais velha a mulher (e portanto mais "baranga"), menos homens a querem; considerando tudo isso, penso que não!
Somando-se tudo, substraindo-se e tirando nove vezes fora, sobra o seguinte. Quanto mais tempo passa sem que a mulher aproveite a vida, menos tempo (e oportunidade) terá para fazê-lo.
Mas, desta vida, só levamos o que "experimentamos". As sensações, os momentos felizes. Krishnamurti, um filósofo contemporâneo hindu, escreveu que a nossa vida é feita de instantes. Temos poucos instantes infelizes, Pouquíssimos instantes felizes e enorme maioria de instantes neutros.
A arte de viver, segundo ele, estaria exatamente em tentar, sempre que possível, ter um instante feliz, ainda que seja somente UM instante, porque são esses instantes felizes que alimentam nossa alma e nos impulsionam a continuar.
Ao contrário, nós estamos sempre "esperando" algo acontecer, quando na verdade devemos FAZER as coisas acontecerem.
O Passado, mesmo há um segundo, já passou, não retornará NUNCA mais. O Futuro, ainda não chegou e, como não sabemos da nossa sorte, poderá nunca chegar. Um caminhão desgovernado na próxima esquina, um pequeno coágulo numa veia e, nosso Futuro jamais chegará.
Por este motivo Deus nos deu um Presente. Para ser vivido com intensidade, um instante de cada vez. Maravilhas acontecem a nossa volta todos os instantes, mas nós não vemos. O vôo de uma borboleta, uma criança brincando, a silhueta de um corpo de mulher num entardecer ensolarado num lago azul, etc...
Como disse o velho poeta: A vida é a Arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Eu concordo, mas adiciono: Melhor aproveitar cada instante, mesmo que de desencontro em desencontro, até se encontrar. E se o “grande encontro” não acontecer? Pelo menos aproveitamos o Presente! (Especial)